A cada mês iremos apresentar uma jovem mulher nativa da Amazônia.
Vale comentários curtidas vale elogios
Isso tudo para mostrar ao mundo que aqui nos temos tudo do bom e melhor, não só apenas riquezas da fauna flora como um todo, mas também como um povo temos pessoas lindas inteligentes .
Viva os povos da amazonia viva nossas belezas, viva o amazonas.
Para começar, essa é a india maraguá Jéssica .
Maraguá é um povo indígena que vive na região do rio Abacaxis, nos municípios amazonenses de Nova Olinda do Norte e Borba, território denominado Maraguapajy, o país dos Maraguás com uma área em torno de 700 mil ha. Entre a Área Indígena Coatá-Laranjal e o parque florestal Pau-Rosa. De origem Aruak com forte influencia Tupi, por muito tempo foi tido como extinto e seus integrantes considerados como parte do povo Sateré-Mawé, povo com quem tem uma historia em comum, mas com diferenças étnicas, lingüísticas e culturais. Falam a língua Maraguá, dialeto misto de Nhengatu e Aruak e sua cultura é baseado na antiga cultura tapajônica. Contando atualmente com menos de 200 pessoas na área indígena e em torno de 350 no total, os Maraguás distribuem-se em quatro aldeias: Yãbetue’y, Kãwera, Monãg’náwa e Yaguawajar. Todas nas margens do rio Abacaxis. Socialmente dividem-se em seis clãs principais: Piraguáguá (gente do boto), Aripunãguá (gente da vespa), Çukuyeguá (gente da cobra), Pirakêguá (gente do puraqué), Tawatoguá (gente do gavião) e Yaguareteguá (gente da onça), representados em cada animal que os simboliza. Assim, cada clã tem um animal-simbolo. Quanto a nação no geral, tem como símbolo o Guru~guá ou peixe-boi. Desde que se organizaram em torno de duas associações – ASPIM (Associação do Povo Indígena Maraguá) e AmIMA (Associação das mulheres Maraguás) os Maraguás tem lutado pela demarcação de seu território e a reafirmação étnica e cultural da nação. Dessa maneira, sua Assembléia Geral está na quinta edição, o que contraria os madeireiros, pescadores predatórios e garimpeiros acostumados em tempos antigos a invadir o território indígena para derribar a floresta e a depredar a natureza, que mesmo com pressão dessas pessoas e de empresários locais, não desistem do sonho de ter seu território a salvo do desflorestamento. Outros ícone de sua cultura são: A pratica da luta corporal Piãguá, a crença no wirapurú empalhado, o culto no muirakitã e sua mitologia repleto de deuses, seres encantados, fantasmas e heróis civilizador A estrutura política tradicional do povo Maraguá se compõe de tuxawa-geral, vice-tuxawa-geral, tuxawa de aldeia, tuxawa de clã, mirixawa e malyli. Todos cargos vitalícios com seus direitos, poderes e funções. Cada grupo ou aldeia se compõe de lideranças, que o organiza, governa e administra. O nome étnico do povo Maraguá provem da junção de duas palavras de seu vocabulário: Mará (tacape) e guá (gente; nação), o que significa: gente ou nação do tacape.