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O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por supostos crimes de contra a democracia, na sexta-feira (20), foi até a frente da sede da Polícia Federal (PF), em Sinop (447 quilômetros de Cuiabá), na manhã desta segunda-feira (23). Ele chegou ao local em cima de um trator, mas não prestou depoimento.
Os agentes da PF estiveram na casa do presidente da Aprosoja na manhã desta sexta-feira (20), onde cumpriram o mandado de busca e apreensão. Ele não estava em casa e o cumprimento das ordens foi acompanhada pela sua filha.
O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes.
No mesmo dia da operação, após o cumprimento do mandado, Galvan afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é uma tentativa de intimidação.
“Estiveram em Sinop hoje cedo. Estou no grupo dos líderes do Movimento Brasil Verde Amarelo. Intimidação pura. Agora que o movimento vai pegar fogo. Vai ser ainda maior. Não faço nada de errado. Luto contra os abusos desse pessoal que está tentando calar o povo”, afirmou.
Além de Galvan, Moraes abriu inquérito contra outros nove investigados: o deputado Otoni de Paula (PSC) os cantores Sérgio Reis, Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”, e Eduardo Araújo, Wellington Macedo de Souza, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.
Na decisão, o ministro afirmou que os investigados pretendem abusar “dos direitos de reunião, greve e liberdade de expressão, para atentar contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições”, “inclusiva atuando com ameaça de agressões físicas”.