
A grande polêmica do Brasil agora foi a declaração do jogador de vôlei Maurício Souza que simplesmente emitiu sua opinião sobre um fato que retrata o que ele pensa, apenas isso foi o bastante para os lacradores transformarem um episódio sem nenhuma importância numa crise quase internacional. No Brasil está ficando complicado você ser uma pessoa que cultua os valores tradicionais da família.
Nesta semana eu postei nas minhas mídias pessoais que na minha casa homem é homem, mulher é mulher, simples assim, trata-se de livre arbítrio, onde cada um faz o que quer e suas escolhas devem ser respeitadas. Eu sou hetero, 100%, gosto de mulher, casei com uma, tenho um casal de filhos, Gabriel e Gabriella e os eduquei dessa forma, dentro dos conceitos tradicionais da familia, onde os filhos obedecem e respeitam os pais até o dia em que eles se tornem independentes e respondam financeiramente pelos seus próprios atos. Na minha casa, eu mando, aos meus filhos cabe o papel único e indivisível de obedecer, essa foi a minha escolha. Será que existe algum mal nisso? Minha educação foi dentro dos meus conceitos, não aceito interferências e nem influências externas.Minha geração ainda faz parte daquela que a escola era para ensinar o aluno, prepará-lo para a vida profissional, educação era ministrada em casa, pelos pais que eu tenho a alegria de ainda tê-los ao meu lado. Se bullying fosse crime na minha época, a minha turma pegaria 5000 anos de reclusão, o negócio era brabo, não era fácil enfrentar as artimanhas do nosso cotidiano, os fracos entre nós não tinham vez, precisavam aprender a ser fortes, enfrentar as encrencas, porque o pau cantava alto.

Resultado dessa minha geração: Todos bem sucedidos, homens de bem, juízes, promotores, desembargadores, advogados, empresários,contadores, economistas, ex-atletas, professores, tem até ex-padre no meio, que hoje está casado com a quarta mulher e tem seis filhos, foi uma turma de muito barulho, brigas, confusões e sucesso, principalmente com as mulheres, mas, esse é um capítulo que vou pular para não ser atingido por um míssil disparado pela minha palestina.
Nesta mesma época e até hoje, tomar a benção dos pais era uma espécie de ritual, chamar os professores de “mestre” era uma obrigação, o respeito era imperioso, nós jamais admitimos que houvesse quaisquer desacatos com nosso superiores. Algumas cenas que assistimos hoje era impossível acontecer na nossa geração, mas, tinham também os gays e todos conviviam com tranquilidade, sou amigo de alguns até hoje, eles nunca foram desrespeitados pelas suas opções sexuais, reconheço que não havia essa verdadeira sopa de letras que virou hoje, parece que vai de A ate Z, passando pelo LGBTQURSPQ, eu não consigo entender nada, confesso, criaram os binários hiper, mega, blaster, super, topers, trans, enfim, uma confusão que ninguém consegue compreender o que querem dizer.Hoje eu não posso mais nem dizer que como “FEIJÃO PRETO” eu falo “FEIJÃO AFRO DESCENDENTE” para não ferir a sensibilidade do próprio. O mundo está muito chato, conseguiram estragar parte de uma geração inteira que cresceu sem limites e regras definidas, sem saber até onde pode ir e o momento de parar, tudo tornou-se preconceito, discriminação, agressão, homofobia e tantas outras nomenclaturas que atrasam a nossa vida. É preciso parar um pouco para repensar a vida, simplificar as coisas e respeitar o que cada um é. Isso não é uma questão de direita ou esquerda, mas, de tornar a vida saudável para que todos possam conviver em harmonia conhecendo e respeitando uns aos outros, porque perante Deus, somos todos iguais, até o Super Homem, o Hulk, o Batman, o Robin, apesar dos comentários, precisam ser vistos simplesmente como o nossos super hérois e nada mais que isso.
Aqui em casa eu sou o SUPER PAPI, o mais hétero entre todos os heteros do planeta terra e para mim o SUPER MAN é o SUPER MAN, minha filosofia é a do Tim Maia: “ELE CANTAVA: VALE TUDO, SÓ NÃO VALE HOMEM COM HOMEM E NEM MULHER COM MULHER”.
Que phase!