O veterano Honda Civic está com os dias contados no Brasil, ao menos sua versão nacional. Fabricado no país desde 1997, o sedã ficará alguns meses sem ser vendido por aqui. Sua produção acabará entre novembro e dezembro e a nova geração do modelo só chegará ao mercado brasileiro no segundo semestre do ano que vem, de acordo com fontes ouvidas pelo Amazonas hoje . Mas há um porém.A grande mudança da vez o carro sedã importado, razão que o deixará bem menos competitivo frente ao Toyota Corolla. Câmbio desfavorável e imposto de importação estarão embutidos no preço do três volumes, que poderá se tornar um produto de nicho. Um choque para alguns e praticamente um fato para outros, o fim do Civic nacional traz algumas sólidas razões, que você descobre abaixo.
O HONDA DEIXOU DE SER FABRICADO NO BRASIL APÓS PERDER VENDAS PARA O COROLLA.
O Corolla acabou ganhando muito mais espaço no mercado que o Civic nos últimos seis anos. A última vez em que o sedã da Honda vendeu mais do que o conterrâneo foi em 2014.Desde então, a margem de vendas entre os dois foi se distanciando a ponto de o Corolla vender mais que o dobro do Civic. No acumulado deste ano, são 30.455 unidades emplacadas do Toyota contra 14.007 do Honda.
Nesse meio tempo, ambos foram atualizados, mas o Toyota trouxe um carta na manga com a nova geração: a propulsão híbrida. Estilo mais tradicional, conforto e boa dirigibilidade são características do concorrentes que a Honda buscará entregar com a nova geração do Civic que traz um estilo mais conservador, apesar de ainda deixar de lado a motorização híbrida.
- Preferência por sedãs em quedaFaz algum tempo que os sedãs médios e grandes foram intitulados “carros de tiozão”, graças ao estilo conservador que tanto agrada seu público fiel. No entanto, a preferência do mercado caminhou em direção aos SUVs e crossovers.
Além disso, dificilmente serão alvo de upgrades dos clientes de sedãs compactos, cujo volume maior de vendas vem de frotistas e motoristas de aplicativos. Também são mais caros, custando entre R$ 120 mil e R$ 160 mil, na média, e não oferecem tanto espaço extra, já que muitos modelos de entrada chegam a superar os médios especialmente no quesito porta-malas. E dessa forma, se equiparam às faixas de preço de SUVs compactos e médios, como o Honda HR-V e o Toyota Corolla Cross, por exemplo.
Até setembro deste ano, Honda HR-V emplacou mais de 28 mil unidades – o dobro das vendas do irmão Civic — Foto: Divulgação
Até setembro deste ano, Honda HR-V emplacou mais de 28 mil unidades – o dobro das vendas do irmão Civic — Foto: Divulgação
Por esse motivo, antigos donos de sedãs médios – símbolo de ostentação no passado, apesar do bullying pelo estilo conservador – podem tê-los trocado por um utilitário esportivo.
O segmento, que já teve participação de 7% no mercado, deve finalizar 2021 com 4%. Entre os modelos mais populares da categoria estão Civic, Corolla e Cruze. Vale lembrar que o Chevrolet, que tem ainda uma versão hatch, pode estar com os dias contatos.
Mas o Novo esta chegando aí! Confira
Sob o capô, as opções de motorização são as mesmas do sedã. Ou seja, motores 2.0 aspirado de 160 cv e 19 kgfm de torque na versões de entrada, e 1.5 turbo de 182 cv e 24,5 kgfm de torque nas mais caras. A diferença fica pela oferta de duas opções de câmbio: manual de 6 marchas ou automático do tipo CVT.
No três-volumes, apenas a última opção é oferecida.Ainda no interior, o Hatchback oferece praticidade extra graças aos bancos traseiros rebatíveis na proporção 60/40 e à abertura bem mais ampla da tampa do porta-malas – características que permitem acomodar até mesmo grande objetos.
O entre-eixos cresceu 3,5 centímetros, a bitola traseira está 1,2 cm mais larga e o balanço dianteiro está 2,5 cm mais baixo do que antes. Mas com a mudança forte a partir do para-brisa, o carro agora parece mais baixo e largo.A Honda diz ainda que o Hatchback se beneficia de estrutura mais rígida, suspensão reajustada e direção com repostas otimizadas, além de ruídos e vibrações reduzidos. A produção será agora concentrada na fábrica de Greensburg, Indiana, nos Estados Unidos. Alguns países também serão abastecidos com unidades feitas no Japão, já que a fábrica de Swindon, no Reino UnidoAinda no interior, o Hatchback oferece praticidade extra graças aos bancos traseiros rebatíveis na proporção 60/40 e à abertura bem mais ampla da tampa do porta-malas – características que permitem acomodar até mesmo grande objetos.
Além disso, a Honda garante que os passageiros de trás dispõem agora de 36 mm adicionais para acomodar as pernasPor dentro, a cabine é praticamente igual em relação ao sedã. O quadro de instrumentos digital pode ser de 7 ou 10,2 polegadas, dependendo da versão, enquanto o sistema de entretenimento com tela tipo tablet no alto do painel pode ser de 7 ou 9 polegadas. Nos modelos mais caros, há compatibilidade sem fio com Android Auto e Apple CarPlay.É impressionante como o novo Civic ficou diferente do modelo anterior, considerando que utiliza a mesma plataforma.
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