
O Amazonas vive finalmente um momento decisivo para a sua libertação econômica. O final dessa batalha travada entre Bolsonaro, Wilson e Menezes contra a famigerada velha política vai separar os adultos das crianças e mostrar as reais motivações por trás dessa disputa de narrativas que todos nós estamos testemunhando.
O cenário da arena de combate já está definido. De um lado, Bolsonaro, Wilson e Menezes. Do outro, todos os representantes daquilo que convencionou-se chamar de velha política. Vamos por ordem cronológica: Amazonino Mendes, Artur Neto, Eduardo Braga e Omar Aziz. Todos eles estarão aliados ao ex-presidiário presidente Lula, no palanque, ainda que indiretamente.
Esse quarteto, que não tem nada de fantástico, está fechado com Lula por conta dos decretos relacionados ao IPI, que segundo eles atingem diretamente a Zona Franca de Manaus. Sabemos que isso se trata de um discurso fácil e vazio, praticado há mais de quarenta anos para mascarar a própria incompetência desses caciques em criar novos vetores de desenvolvimento econômico para o nosso estado.
Basta olhar para o fato de que eles se revezaram no poder durante todo esse período sem que nenhuma novidade fosse apresentada ao Amazonas. Quando falamos de alternativas de desenvolvimento econômico, eles todos reunidos foram uma nulidade completa.
Do outro lado desse embate, temos o governo do presidente Bolsonaro, que está colocando os pingos nos “is” desde o início. E mesmo com a falta de sensibilidade política do ministro Paulo Guedes está adotando as medidas econômicas que vão equilibrar o desenvolvimento da indústria nacional como um todo e, ainda assim, preservar as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus, que por sinal, foi criada pelos militares em 1967 com o objetivo de preservar, proteger e desenvolver a região.
Esse objetivo continua firme e a pleno vapor, mas a ideia dos militares e também do presidente nunca foi deixar o estado do Amazonas amputado e totalmente dependente de um único modelo de desenvolvimento econômico. Longe disso.
Quem também pensa como o presidente e como os militares é Wilson Lima, atual governador, que herdou um problema que não ajudou a construir, mas agora tem o imenso desafio de começar a resolver. Saídas não faltam. Precisa de coragem, estratégia e inteligência, além de estar em boas companhias, afastar-se dos maus caminhos que sempre rondaram o seu governo, estabelecer novos objetivos, criar e desenvolver novos vetores de desenvolvimento econômico.
Um bom começo seria pela exploração do potássio que está pronto. Outro caminho possível seria apostar suas fichas nas licenças ambientais para conseguir o asfaltamento da BR-319. Neste aspecto, a melhor escolha seria pela parceria com o governo federal, de quem hoje Wilson é aliado.
O presidente Bolsonaro, junto com o seu pré-candidato ao Senado pelo Amazonas, Coronel Menezes, podem ser fundamentais neste processo de conquista. Eles estarão juntos em 2022 para derrotar os velhos caciques, que após quarenta anos de revezamento no poder, levaram o estado ao caos. Quem conhece minimamente o interior sabe que a minha afirmação é absolutamente legítima. Basta visitar Fonte Boa e Autazes para constatar a veracidade das minhas palavras.
Bolsonaro, Wilson Lima e Menezes têm a oportunidade ímpar de definitivamente aposentar o que existe de pior na nossa política. Vão duelar contra Lula, que dispensa comentários; Amazonino, que deveria ter se aposentado em 2018, porque vive de um passado sem futuro; Eduardo Braga, que ninguém consegue mais suportar porque sua arrogância e prepotência estão carimbadas em seu comportamento; Artur Neto, que passou os últimos oito anos fazendo uma prefeitura desastrosa e alicerçada em mentiras (alguém já andou de BRT?); e finalmente Omar Aziz, que disputa a própria vida nesta eleição. Ele, que ainda está com o passaporte apreendido pela Polícia Federal, sabe muito bem dos riscos de ficar sem imunidade parlamentar e de perder o foro privilegiado.
Omar também tem ciência de algo que mexe com o inconsciente de todo ser humano. Ele sabe que a transição da vida pública para a privada pode representar uma ameaça à sua LIBERDADE, algo que os Bolsonaristas defendem com unhas, dentes e votos.
Nem preciso dizer que Vai dar Bolsonaro, Wilson Lima e Menezes…
Que phase!