Declarações desastrosas do candidato à Presidência só servem à militância petista e assustam o eleitor comum
A campanha eleitoral ainda não começou oficialmente, mas todos sabemos quem é o principal oponente de Lula: ele mesmo. A coleção de declarações inoportunas, desastrosas e autodestrutivas do candidato do PT à Presidência já formou um colar de pérolas – que, a continuar assim, certamente estará exuberante antes de outubro.
O descontrole verbal do petista é compulsivo, para desespero de aliados e assessores. Bastava ficar calado, mas Lula prefere ornar a militância do partido com um rosário de falas desnecessárias, quando não ofensivas aos não convertidos ao petismo. Sobram exemplos.
A última (não necessariamente a pior) foi responsabilizar o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski – em pé de igualdade com o colega russo Vladimir Putin –, pela guerra a que o mundo assiste e na qual é possível enxergar um único invasor, a Rússia. Se juntarmos isso à recentemente reiterada defesa de Lula às ditaduras da Nicarágua e de Cuba, o pacote de uma política externa presunçosa, arcaica e equivocada está fechado.
Lula, não se sabe por quê, avisou à nação pretender incluir o MST em seu eventual governo e recomendou que manifestantes se dirijam às casas de deputados para pressionar os que não seguirem o ideário do movimento sindical. Que beleza.Claro que a regulamentação da mídia, tema já francamente rechaçado pela sociedade brasileira, não poderia faltar nos discursos do ex-presidente, assim como críticas rasas e preconceituosas à classe média que se atreva a ter mais que uma TV em casa.
Fonte: R7.COM