AMAZONAS

EX PRESIDENTE DO PT E ATUAL PRESIDENTE DO GARANTIDO

Parte da apresentação do Boi Garantido na Arena do bumbódromo em Parintins, foi um fiasco. Motivo de zombaria até mesmo entre os torcedores do Garantido, segundo alguns torcedores do boi vermelho e de toda a Mídia que pôde observar as fantasias do Garantido. Eram fantasias esdrúxulas, não enchiam os olhos, não impressionaram. Parece que o dinheiro foi economizado na hora de deixar o Garantido mais lindo, brilhante e em consequência disso, mais querido. O boi vermelho perdeu as três noites.

DINHEIRO ? SIM 10 MILHÕES

A Justiça chegou a ordenar o bloqueio de cerca de 10 milhões dos dois bois, que deixaram de pagar os artistas de Parintins, que são os principais responsáveis pela beleza e encanto da festa.

“É muito difícil falar sobre isso, porque a Galera me abraçou. O Garantido é muito forte, né? Eu fiz uma história dentro do boi, graças à Galera, mas eu acho que é como eu falei né? A gente tem que respeitar o tempo”

Foi exatamente o que o levantador de toadas Sebastião Junior falou ao se despedir do Boi Garantido. Hoje será sua última apresentação no Boi Bumbá .

Comentários nos corredores, revelam que a saída de Sebastião Junior, tem a ver com a chegada de Davi Assayag no Garantido.

A decisão do Diretor do Garantido Antônio Andrade, pegou a galera torcedora do garantido de surpresa, que protestou na arena xingando Antônio Andrade. Não só na arena, mas na Internet.

O SUMIÇO DE 100 MIL REAIS DO GARANTIDO

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) ofereceu denúncia à 1ª Vara da Justiça Federal no Amazonas contra o ex-presidente da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido, Antônio Andrade Barbosa, e a ex-diretora financeira, Maria Tereza Rocha Ferreira. Os dois estiveram à frente de seus respectivos cargos entre os anos de 2000 e 2002.

Em 2001, a associação folclórica assinou um convênio com a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) no valor de R$ 100 mil para a realização de apoio às ações do 36º Festival Folclórico de Parintins (a 369 km de Manaus). Segundo investigações, o valor referente ao convênio foi sacado quase que integralmente (R$ 99.620,00) mediante um único cheque endossado pelo então presidente e pela diretora financeira da associação. Durante as investigações, não foi comprovado nenhum vínculo entre o saque efetuado e qualquer depósito realizado na conta da entidade.

Antônio Barbosa confirmou, em depoimento, que não utilizou os recursos federais para qualquer pagamento e solicitou aos funcionários da associação que desaparecessem com os documentos que continham os convênios realizados no ano de 2001, a fim de não constarem na prestação de contas anual da entidade.

O entendimento do MPF/AM foi que Antônio Barbosa, ao arquitetar a ocultação dos documentos indispensáveis para a devida prestação de contas dos convênios celebrados naquele ano, ordenando que colaboradores desaparecessem com ditos documentos, praticou ainda o crime de supressão de documentos.

Os ex-dirigentes do Garantido praticaram o crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, com pena máxima de seis anos e meio. Antônio Barbosa responderá também pelo crime de supressão de documentos, previsto no artigo 305 do Código Penal, podendo ser condenado a até seis anos de prisão.

Please follow and like us:
0
fb-share-icon20
Tweet 20
Pin Share20

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *