BRASIL

QUEIMADAS NO PARÁ TRÁS INTENSA FUMAÇA NO AMAZONAS


Há influência da massa de ar polar sobre a circulação de ventos no Amazonas, fazendo
com que a fumaça de queimadas da região Sul e Sudeste do Amazonas, bem como do
Oeste do Pará seja transportada para a Região Metropolitana de Manaus.


O Governo do Amazonas, por meio do Sistema Estadual de Meio Ambiente, informa ainda
que tem monitorado os focos de calor, em especial, no Sul do estado, onde ocorrem
operações permanentes junto a 108 servidores das forças ambientais e de segurança
pública, além de 233 brigadistas florestais remunerados pelo Estado.


Destaca ainda que o Amazonas apresenta redução de 42% no número de focos de calor
registrados de 1 a 17 de agosto, em relação ao mesmo período de 2021. A queda também
é verificada no acumulado 1 de janeiro a 17 de agosto, com diminuição de 26%, em
relação ao ano passado.

A QUEIMADA ACONTECEU EM NOVO PROGRESSO NO PARÁ

Moradores dizem que o fogo afetou casas e o acesso às redes de energia e comunicação. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual combateram o incêndio, que começou na última quinta-feira (11) e se prolongou até sábado (13). Com informações da TV Liberal.
No sábado, no entanto, os focos de incêndio estariam sob controle e sendo monitorados com auxílios de uma plataforma digital, de detecção de queimadas em tempo real, informou o Corpo de Bombeiros que também utilizou satélites para identificar pontos de calor.



O assentamento Nossa Terra é uma área com histórico de conflitos entre fazendeiros, assentados e grileiros. No ano de 20019, a área foi uma das mais afetadas no episódio que ficou conhecido, nacionalmente, como o Dia do Fogo.


Dados do Inpe
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde 2019, o desmatamento na região amazônica, nos meses de julho, superam 1.000 km quadrados, num patamar muito superior aos períodos anteriores. No acumulado de um ano, a devastação também é considerada alta pelos pesquisadores do Instituto.



Os dados atuais marcam o fechamento do calendário anual de medição que começou em agosto de 2021 até agosto deste ano. Os desmatamentos foram maiores nos estados do Pará, Mato Grosso, Amazonas e Rondônia

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