12/07/2023
Muitos garotos de 12 anos têm sonhos comuns, como ir à Lua, ter uma bicicleta superpotente e videogames de última geração. No entanto, encontrar uma pepita de ouro nunca passaria pela mente de uma criança dessa idade. No entanto, Álvaro Henrique Dias Freire, estudante do sexto ano do ensino fundamental no Instituto Carmelitano de Ensino (IEC) em Carmo do Rio Claro, sudoeste de Minas, vivenciou exatamente isso.
Durante uma excursão escolar na sexta-feira, 7 de julho, Álvaro encontrou uma pepita de ouro de 24 quilates na parede da Mina de Ouro Presidente Tancredo Neves, que estava aberta para visitação no Centro Histórico de São João del Rei.
O IEC levou seus alunos para uma visita cultural às cidades históricas de São João del Rei e Tiradentes. Essas excursões têm como objetivo proporcionar aos alunos um encontro com nosso patrimônio histórico. Durante o dia, os alunos visitam igrejas, museus, minas de ouro e fazem passeios de Maria Fumaça, entre outras atividades.
Durante essa viagem em particular, algo bastante surpreendente aconteceu. Enquanto descia a mina de ouro em São João del Rei, o aluno Álvaro Henrique, muito atento às explicações, notou um brilho diferente em uma rocha. Ele apontou para aquele pequeno ponto e surpreendeu a todos os responsáveis pela mina. Era uma pepita de ouro!
“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História Junio César Oliveira Martins (Juninho), que acompanhou os alunos até o fundo da mina. A diretora do IEC, Marisa Reis, também estava presente.
“Eu estava olhando as pedras e uma marca de uma mão suja de barro nas pedras e continuei olhando para a esquerda e de repente me deparei com um brilho , no momento não sabia se era ouro e perguntei para o guia Giovanni”, conta Álvaro. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida”, complementou.
Era ouro de fato, uma pepita de 24 quilates, pesando meio grama, avaliada em R$ 500, de acordo com o professor Juninho. “Quando perguntei ao Giovanni falou que era sim uma pepita de ouro e fiquei muito feliz e surpreso de ter achado uma pepita”, diz Álvaro, filho de um operador de guincho e de uma mãe com formação em Administração de Empresas, que é dona de casa e tem um irmão de 7 anos.
Álvaro Henrique conta que nunca havia visto vídeos mostrando como encontrar pepitas de ouro. “Depois que achei vi vários vídeos de pessoas encontrando mas elas tinham que quebrar a pedra já eu enxerguei a pepita sobre a pedra”, diz ele.
A mina, do século XVIII, está desativada há mais de um século. O fragmento de ouro foi doado à escola para servir como uma amostra e ser usado como ferramenta de estudo para os outros alunos. O IEC existe há 28 anos e sempre busca proporcionar excursões com um viés cultural.
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