BEBÊ SE AFOGA EM PISCINA APÓS SER DERRUBADA POR CÃO

29/07/2023

Uma menina de 1 ano sofreu uma tragédia ao se afogar em pouco mais de vinte centímetros de água após ser empurrada por um cachorro para dentro de uma piscina infantil. A criança estava sob os cuidados do avô, de acordo com a mãe. Nevaeh Fugate estava brincando com seu irmão de 4 anos do lado de fora de sua casa, na Louisiana, Estados Unidos, quando caiu na piscina quase vazia.

O Segredo

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Bebê se afoga em piscina após ser derrubada por cão

Nevaeh Fugate, de apenas 1 ano, estava brincando com seu irmão de 4 anos do lado de fora de casa quando foi jogada na piscina quase vazia

“Havia apenas vinte centímetros de água naquela piscina”, informou o porta-voz do Departamento de Polícia de Kenner, Michael Cunningham. “É um acontecimento trágico”, expressou. Segundo a Fox8, o pai e o avô das crianças deveriam estar supervisionando-as, e agora podem enfrentar acusações de negligência.

A polícia foi acionada para o incidente por volta das 20h15, na última quinta-feira (20). Nevaeh foi retirada da piscina, porém, infelizmente, veio a falecer no hospital. Os policiais também conversaram com a criança de 4 anos, que relatou que sua irmã foi jogada na piscina pelo cachorro.

Sandra Fugate, com o coração partido, é a mãe de quatro filhos e possui a custódia total deles. Em uma campanha de arrecadação de fundos, ela escreveu: “Sou mãe solteira de quatro filhos, uma coisa muito trágica aconteceu com minha filha de 1 ano. Preciso de ajuda para dar a ela um funeral e enterro adequados e qualquer coisa ajudaria.” A investigação sobre a morte da menina está em curso.

Os adultos presentes no momento passaram por laudos toxicológicos e a polícia vai retomar as conversas com a criança de 4 anos. O analista jurídico da KVUE, Joe Raspanti, explicou que a “maior acusação que eles podem fazer neste caso” é provavelmente homicídio culposo, que pode resultar em uma pena de até cinco anos.

No Facebook, a mãe tem compartilhado sua dor. Em 21 de julho, na manhã seguinte à morte de sua filha, ela escreveu: “Meu precioso anjo, não entendo por que Deus permite que algumas coisas aconteçam, simplesmente não entendo. [Eu] preferiria ir embora, eu gostaria de ter dado a você o ar dos meus pulmões, baby. Não consigo processar e não posso acreditar nisso. Eu só quero acordar e ser um sonho.”

Em outra publicação, ela escreveu: “Meu coração dói tanto, como pensei que doía quando perdi minha mãe, mas perder meu bebê, Deus, simplesmente não consigo processar isso. Eu deveria ser [sua] protetora e eu falhei, eu falhei com todos.”

Prevenção

O afogamento é a principal causa de morte em crianças de até quatro anos. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, ocorrem, em média, 11 afogamentos por dia no país. A pediatra Anna Suessman alerta que afogamentos podem ocorrer mesmo em águas rasas, especialmente com crianças que ainda não sabem rolar, se levantar e sair da água. “Se uma criança mais nova ainda nem sabe rolar, não consegue se salvar, não consegue se levantar e sair da água, se estiver cercada de água no nariz e na área da boca , eles sufocam naquela água.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que a maioria das mortes por afogamento acontece em países de média e baixa renda, e poderia ser evitada com cuidados e medidas simples. Abaixo, algumas orientações importantes:

1. Nunca deixe o bebê ou criança sozinhos na banheira, piscina ou qualquer reservatório de água, mesmo por um instante;

2. Crianças abaixo de 4 anos ou que não saibam nadar completamente devem estar sempre a um braço de distância de um adulto que esteja dentro da água e saiba nadar adequadamente;

3. Não deixe baldes, bacias ou outros recipientes com água ao alcance das crianças;

4. Se utilizar piscinas portáteis, esvazie-as e desmonte-as após o uso;

5. Evite deixar brinquedos próximos a piscinas, reservatórios ou recipientes com água, pois podem atrair as crianças;

6. Não confie apenas em boias ou dispositivos de flutuação; utilize sempre o colete salva-vidas, que deixa a criança com a cabeça e o rosto fora da água;

7. Certifique-se de que o transporte ou esporte aquático seja feito com o uso de colete salva-vidas;

8. Não permita que as crianças usem objetos como caldas de sereia sem a devida certificação e confirmação de segurança;

9. Verifique se as piscinas possuem proteção nos ralos contra a sucção;

10. Mantenha a tampa do vaso sanitário sempre abaixada;

11. Ensine a criança a evitar brincadeiras arriscadas na água, como dar caldo ou fingir afogamento;

12. Instale barreiras de acesso, com pelo menos 1,5 metro de altura, e portão que possa ser trancado;

13. Incentive o ensino de natação às crianças para que aprendam a nadar em segurança.

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Author: amazonashoje

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