28/08/2023
O apresentador Fausto Silva, de 73 anos, foi submetido a uma uma cirurgia de transplante de coração que precisava para se recuperar do quadro de insuficiência cardíaca, que o deixou internado no hospital Albert Einstein desde o dia 5 de agosto. Neste domingo (27), o hospital confirmou em nota que a operação foi bem sucedida e durou aproximadamente 2h30.
“O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada de [domingo], quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. A cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, informou a assessoria do hospital.
O hospital recebeu um órgão compatível depois de o apresentador ter ficado apenas sete dias na fila de transplante do SUS.
O Ministério da Saúde afirmou que o apresentador Fausto Silva, foi priorizado na fila de transplantes de coração, feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), “em razão de seu estado muito grave de saúde”.
Segundo nota divulgada pela pasta, na última semana, foram realizados 13 transplantes de coração no país, sendo sete no estado de São Paulo, unidade da federação com maior volume de transplantes.
Faustão recebeu um novo coração “após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados no estado”, afirmou o Ministério.
Quando uma pessoa necessita de transplante, precisa ser inserida na lista de espera nacional, que é unificada e informatizada. A posição na lista é definida por critérios técnicos, como a urgência do procedimento, além de compatibilidade sanguínea entre doador e receptor. A ordem de chegada funciona apenas como critério de desempate.
Dados do Ministério da Saúde apontam que no primeiro semestre, foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil, uma alta de 16% em relação ao mesmo período de 2022.
Atualmente, há 382 pessoas aguardando cirurgia similar no País – a espera por esse órgão fundamental para manutenção da vida varia de dois a 18 meses em média.
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