APÓS ANOS DE MAUS-TRATOS, CAVALO É SALVO E SE TORNA ESTRELA DE SALTOS NA INGLATERRA

09/09/2023

O cavalo chamado Jones foi tratado na ONG RSPCA, logo depois passou a viver sob os cuidados da família Atherton, que já abriga outros 10 cavalos.

O cuidado com os animais é algo que importa a toda a comunidade, não apenas a um pequeno grupo de ativistas que se importam com o resgate e salvamento de bichos de todas as espécies. Por mais que muitos acreditem, que apenas cães e gatos passam por situações de vulnerabilidade, a realidade é que existem inúmeras espécies que sofrem com as ações do homem.

É preciso uma ação conjunta para conseguir ajudar as espécies na mesma proporção em que elas são afetadas e impactadas, isso se for possível. Mas é possível ver que alguns animais passam por momentos ocasiões mais complexas do que outros, principalmente aqueles em que estão em contato direto com o ser humano, fazendo parte das relações e das interações sociais das pessoas.

Assim como os cães e os gatos, os cavalos também são uma espécie que acabam servindo para realizar diversos serviços de grande impacto, como andar por várias horas puxando uma carroça, arar a terra em casos de ausência de equipamento tecnológico e até mesmo para competir em diversas modalidades de esportes.

Mantendo os três em péssimas condições de vida e sem investigar a aparente perda de peso que estavam enfrentando, Henry também deixou de oferecer cama, água e alimento adequado. Quando chamado para se defender, o homem alegou que sempre deixou os cavalos vivendo nessas condições, e acreditou que não existia nenhum mal nisso.

O caso ficou conhecido depois que fotos de Tom Jones acabaram caindo nas redes sociais, o que provocou revolta dos moradores locais. O potro estava usando um cabresto feito de corda e um freio, considerados apertados demais para quem analisou a imagem, além de estar preso em um terreno repleto de lixo, amarrado a uma cerca de arame farpado.

Na internet, os usuários passaram a pedir ajuda de uma ONG local, chamada RSPCA, que decidiu intervir no assunto e iniciar uma investigação mais aprofundada dos crimes e abusos que estavam sendo cometidos contra os equinos. Logo, acabaram descobrindo que não era apenas Tom Jones que estava vivendo em condições precárias, uma potranca e outra égua também, o que acendeu um alerta ainda maior aos especialistas e envolvidos no caso.

Henry foi condenado a realizar 180 horas de trabalho não-remunerado, além de pagar uma multa de R$ 9.800, mais uma sobretaxa de R$ 555, referentes aos gastos que a ONG teve com a recuperação das vítimas. A égua Lily acabou falecendo por conta de “grandes problemas” que tinha na região da boca, que os veterinários alegaram já serem congênitos.

Depois de tratar Tom Jones e Juliette, a família Atherton resolveu levar o pequeno potro para integrar o grupo de animais que já trata, segundo reportagem do Daily Mail. Outros dez cavalos são mantidos pela família, mas a adolescente Pippa Atherton, de 15 anos, foi quem mais gostou da novidade. A mãe da jovem, Jill Atherton, explicou que seu marido é veterinário, e justamente por isso eles acabam ficando com os cavalos resgatados. 

Tom Jones foi enviado à família já em boas condições físicas, e acabou criando uma conexão com Pippa. Quatro meses depois de ir morar com a família Atherton, Pippa estrou no salto com o animal, mostrando que ele tinha potencial para ir longe, principalmente depois que ele fez duas rodadas com qualidade.

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Author: amazonashoje

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